quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Diálogo


- Saudades de mim?

-Não, já tinha esquecido tua presença por aqui. Eras como um ser onipresente, então você foi esvaindo e se perdendo na imensidão do mar.
Eu pensei muitas vezes que você fosse ficar pra sempre comigo pra me preoteger das coisas todas que a vida tem de ruim, mas não , dizem que uma hora você deve caminhar sozinho.
Mas tinha que ser justo agora que já estão nascendo às flores?

-Sim. Porque não haveria de ser? Todo momento é momento, todo dia é dia, toda hora é hora, e você quer momento mais bonito pra sofrer uma dor de amor do que quando estão as flores te olhando e tentando com perfume te embriagar e fazer esquecer a dor?

-Chega! Não é real que credites as flores a tarefa de me consolar quando seria mais fácil estar. Aqui.
Comigo.
Chega, agora que não quer mais sou eu e...

( Algumas batidas à porta)

- Alô, alô, alô?! Você tá me ouvindo? (A voz parou em meio ao vivo, nem cá nem lá, nem dirigida especialmente.)
Nada.
Oi, amor. Eu tava brincando com você era só para saber se você aguentaria viver sem mim, isso foi um teste, uma brincadeirinha, algo sem importância.
Amor, cade você? Responde.
Ao fundo só se ouvia...

"Quem inventou o amor Me explica por favor? Quem inventou o amor Me explica por favor Vem e me diz o que aconteceu Faz de conta que passou..."

Um comentário:

Anônimo disse...

ai ai